sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Apresentação

Ests projeto foi realizado com o objetivo de reconhecer a cultura dos Mercados Tales Ferraz  e Antonio Franco visando despertar a importancia desta cultura para a construção da identidade de cada ser.
O nosso trabalho foi criado na disciplina Identidade Cultural da Pós-modernidade do curso de Letras Português e Respectivas Literaturas da Faculdade São Luís de França, Aracaju-Se, e teve como orientadora a professora Doutora Vilma Mota Quintela.
Durante pesquisas tivemos muita dificuldades, pois as pessoas do mercado tinham receios de que eramos fiscais e não queriam darmos entrevistas, mas apesar das dificuldades podemos perceber nos poucos relatos que ouvimos que ninguém está no mercado porque queria, estavam neste ambiente cultural por carregar uma herança, uma identidade de seus antepassados.
No mercado há um mix de sugestões para a população, lá você corta o cabelo, toma uma bebidinha com os amigos escutando uma boa música local, faz compras de roupas, calçados, artesanatos, comidas, produtos de feitiçaria, gaiolas, animais, livros literários, flores, etc.
Nos depoimentos dos vendedores pode-se perceber uma ferverosidade no que  concerne aos relatos das experiências vividas durante estes anos que estão no mercado e aos baixos lucros de ultimanente por terem dividido o mercado, logo antes era tudo junto e mais pessoas visitavam todos os setores e assim era mais lucrativo.
Através da nossa pesquisa de campo e do nosso estudo teórico percebemos que os Mercados centrais de Aracaju são hoje, o maior berço cultural do nosso estado e que precisam ser valorizados para assim contribuirem para a formação da identidade cultural de cada um.
E foi com este objetivo que este blog foi criado, para assim divulgarmos a identidade  deste berço cultural sergipano e valorizarmos a nossa cultura regional.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Olha que beleza os nossos mercados centrais!!!



A história dos mercados

Mercado Thales Ferraz - 1947 - Estrutura em estilo Neocolonial:



Os Mercados Antônio Franco e Thales Ferraz são parte do patrimônio edificado de Aracaju e se inserem no contexto de sua evolução urbanística. Ficam ambos no centro da cidade tendo sido previstos em seu planejamento, em 1855. O centro deveria ter a forma de um traçado com linhas entrecruzadas, como um motivo xadrez – a posição dos mercados e seu estilo arquitetônico estão em harmonia com o projeto inicial.
O Mercado Antônio Franco provia a população de gêneros alimentícios, que até sua construção só eram vendidos em feiras livres móveis. Com o crescimento da capital, tornou-se necessário ampliar o espaço, e assim foi construído o mercado “auxiliar” Thales Ferraz.
Em 1999 iniciou-se um processo de revitalização da área, e atualmente os mercados são usados como centros culturais e de feiras artesanais e de culinária regional. Não são tombados em nenhuma das esferas públicas.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A metodologia aplicada no nosso trabalho

Para o desenvolvimento do projeto de pesquisa foram implementadas estratégias para a sua construção, como: aplicação de questionários, entrevistas, levantamento de material bibliográfico e analise dos mesmos.
Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico com o objetivo de investigar a história e as influências dos mercados, para em seguida uma breve análise.
No segundo momento foram realizadas entrevistas com feirantes e comerciantes, onde se buscou identificar as concepções e considerações que sustentam a metodologia deste projeto.
Com o propósito de se efetivar um trabalho articulado que considere a necessidade de valorização da cultura local e a formação da identidade particular do ser humano, cabe ao individuo compreender, analisar, participar e intervir sobre os princípios e as orientações para a construção da identidade cultural diante de uma realidade vivida em seu cotidiano.
Pretende-se ainda com estas estratégias desenvolver uma nova postura cultural diante do maior berço da cultura popular sergipana que são os mercados Talles Ferraz e Antonio Franco.
A fundamentação teórica, a análise das entrevistas, bem como o diálogo com os feirantes constituem os elementos primordiais da construção deste projeto de pesquisa e dos seus pressupostos.

A importância dos mercados


Os antigos mercados Antônio Franco, datado de 1926, e Thalles Ferraz, inaugurado em 1949, foram recentemente revitalizados e recuperados conforme os projetos arquitetônicos originais e transformados em centro comercial e cultural, abrigando lojas de produtos artesanais e típicas da região, restaurantes e bares, reunindo em um só lugar culinária típica, tradição, artesanato, e história.
Ao longo do tempo, ele influenciou a cultura sergipana, cantado em músicas como "Mercado Thalles Ferraz”, do compositor Alcides. Junto com o novo Mercado Municipal Albano Franco, construído em anexo, o complexo constitui o mercado central, reunindo num só lugar história, tradição, artesanato, culinária típica e importante centro de abastecimento.
Estes mercados ficam ao lado da praça Hilton Lopes, onde são realizados grandes eventos na cidade de Aracaju - a exemplo do Forró Caju. A região se tornou um importante centro abastecimento comercial muito prestigiado pela população devido à diversidade de produtos que oferece. Grãos, hortaliças, frutas, peixes e frutos do mar em abundância enchemos os olhos de quem visita o local. Região, onde podem ser encontradas sandálias de couro, brinquedos, redes, vasos e esculturas de cerâmica, flores, animais, banhos de descarrego, violeiros, quituteiras, feirantes, e cordelistas convivendo em harmonia, é o local de trabalho de centenas de sergipanos, que fazem a história dos mercados de Aracaju em muitas cores e sons. Há no Mercado Thalles Ferraz riquezas não só culturais como obras de artesanato, música da terra e sotaque sergipano. Há nessa esfera pessoas físicas, com histórias ricas, com contextos que se hibridizam a toda a essência da natureza do conjunto de elementos que formam a identidade desse Comércio aracajuano. Essas pessoas, como Elizabeth Santos, se criaram no Thales Ferraz e acompanharam os processos construtivos justapondo-se a etapas.
Beth como é conhecida, mais do que tudo é o espelho do povo sergipano, ou melhor, daqueles que por mérito conseguiram ascender socialmente. Com apenas 27 anos, casada e com três filhos, ela já se tornou um ícone para todos que contribuíram para fincar as qualidades próprias desse Mercado de Aracaju.
  Isso acontece porque desde cedo Beth aprendeu a lidar com o comércio. Aos dez anos de idade estudava e trabalhava para ajudar seus pais numa barraquinha vendendo ervas. Aos poucos foi se desenvolvendo e ampliando seu negócio, e o que era um balcãozinho de ervas virou uma lojinha de ervas e artesanatos em geral. Seu destaque deve-se também ao fato de ela ser reconhecida pela sua bondade. Patrícia uma das profissionais da Loja de Beth, de 31 anos, iniciou no comércio vendendo rifa, até que a conheceu.
A união foi imediata. Segundo Patrícia, Beth é uma referência por ter um coração bom, “Beth é uma pessoa que faz bem sem olhar a quem. Ela é honesta e nunca humilhou ninguém. Minha irmã se casou e ela deu um fogão de presente, a minha outra irmã fez aniversário ela deu uma máquina de lavar”, diz com veemência. De acordo com sua mãe, dona Maria Lúcia Santos, Beth sempre foi uma menina esforçada, inteligente e nunca perdeu seu caminho. Elizabeth atualmente possui mais de três lojas no Mercado, a principal tem o nome de Casa de Taipa, as outras são menores, mas lucram e recebem tratamentos de limpeza iguais. Ela irrefutavelmente tem uma história de vida peculiar que certamente deverá ser retratada e contada em documentos do Patrimônio cultural de Aracaju.
Diante do exemplo exposto e das fundamentações teóricas do presente artigo é de fundamental importância ressaltar que os mercados centrais de Aracaju são berços da cultura popular e da identidade cultural dos sergipanos.







O reconhecimento da cultura popular dos mercados centrais


O presente blog visa apresentar uma reflexão da importância dos mercados municipais de Aracaju, Talles Ferraz e Antônio Franco, para a construção da identidade cultural do ser humano.
Ressalta-se ainda que é uma das regiões mais lembradas quando se pensa na cidade de Aracaju. Estes antigos mercados foram recentemente revitalizados seguindo os projetos arquitetônicos originais e se tornaram centros comerciais e culturais, abrigando lojas de produtos artesanais típicos da região, restaurantes e bares, reunindo em um só lugar culinária típica, tradição, artesanato, e história.
É neste âmbito que buscamos compreender a cultura local do nosso estado, que precisa ser mais divulgada e reconhecida. Salienta-se ainda que os mercados municipais é o berço da cultura popular sergipana,contudo são formadores de  sergipanos que conseguem desenvolver sua identidade cultural própria.
Esta ferramenta educacional que é o blog faz parte do projeto de pesquisa Mercados Talles Ferraz e Antônio Franco:maior berço da cultura sergipana , no qual foram avaliadas as barreiras para a divulgação da cultura popular e a formação da identidade cultural do ser humano decorrente da cultura popular destes centros municipais.
As atitudes, práticas e lembranças dos profissionais e feirantes dos mercados precisam ser conhecidas para que sejam estabelecidas estratégias para divulgação e ampliação da cultura popular sergipana.
Torna-se também muito importante avaliar as principais influencias dos mercados para a construção da identidade cultural, ou seja, da formação de uma cultura particular de cada indivíduo.
A identificação das influencias e da cultura é de fundamental importância para que sejam estabelecidas estratégias para ajudá-los no âmbito construtivo da identidade e da valorização da cultura.

2ª parte da pesquisa de campo

                                             Obras expostas de autores sergipanos
                                          João Firmino Cabral: maior cordelista do Brasil
                                                          Entrevista





                                                  Mais de 50 anos de Cordel